top of page

portfolio

KOU
MATSUSHITA

TCC

seg. remessa (verso)

2_edited.png
2_edited.png

expectativa do ideal

 

É importante retornar um pouco ao questionamento inicial, nesse processo do TCC, sobre minhas expectativas sobre esse trabalho de arquitetura. De uma certa forma, esse TCC foi, desde o início, uma brincadeira com minhas expectativas. No começo, idealizava fazer uma animação, representando o que seria (e o que foi, mentalmente) projetar uma casa ideal. Lembro-me de sonhos criados, na época, em conjunto com pessoas com quem pensava construir minha vida, e como tais sonhos foram mudando. Como a vida foi mudando. Penso nessa casa ideal, penso nessa situação ideal, e no projeto ideal. Vejo como esses também, foram mudando. Mudei - ou mudaram - minhas expectativas sobre o que seria esse ideal à mim, o que acabou se alastrando para minhas interpretações sobre diversas outras áreas da minha vida com relativa importância.

 

Essa mudança era como minha entrada ao que chamamos de terapia; a passagem da porta ao banco, e do banco à palavra. Uma conversa com o nada, e um nada me instigando a tudo menos ele. Uma expectativa de cura, de um querer ser, retornando apenas um “por que?”. Com a expectativa, e munida da pergunta, devo pensar sobre minha vida pessoal, profissional, amorosa; problemas, acontecimentos bons e ruins, tristezas e felicidades momentâneas. Aqui, penso sobre a arquitetura, e minha presença nela. Quando o nada me pergunta sobre o tudo, só penso no que há entre eles, e entre nós. Há uma distância de um metro e meio, ao mesmo tempo que uma distância infinita; uma distância que não sei exatamente definir em palavras, em parte porque creio não haver a possibilidade para essa tradução. Engraçado, pensar nesse espaço não traduzível. Me lembra de conversas que tive sobre o espaço - e seu manuseio, produção -, seja com colegas da faculdade, ou amigos mais próximos. Me lembra de conversas que tive com uma das pessoas mais importantes em minha vida, e como essa formação na arte de projetar, ou construir, infectou nossa vida e como a vemos.

2_edited.png

Nos armaram com o conhecimento do que realmente é uma cidade, e o que é a vivência em comunhão, com um teórico tão denso que nossa própria densidade acaba se diluindo na cabeça desses outros vivos e outros mortos. Todas as vezes que entrávamos em uma discussão sobre arquitetura, falávamos o que nos falaram, pontuando algumas experiências pessoais, mas acabávamos na mesma perdição do que seria esse domínio que nos deram. O domínio do espaço, e do caráter comunicativo da materialidade. O via em cada breve saída de meu apartamento, enquanto percorria as escadas, até eventualmente chegar no hall de meu apartamento, decorado conforme padrões estéticos que tendem a neutralidade, até sair de casa. Não sabia se algo procuravam comunicar, ou se este tentavam permitir, ou restringir. Era como a sala de espera que ocupei até pouco tempo atrás. Como a distância entre eu e o nada personificado. Entre um eu que nada sabe e um eu que crê saber. Um entre pequeno, mas um entre enorme. Então, como entrei aqui, saí lá, observando as pessoas que andavam perto de mim, os prédios concorrendo com outros prédios, e muitas e muitas palavras.

​

Quase que inconscientemente, mas somente quase, tentava fazer caber o que via, e sentia, no que sabia. E nisso, via mais do que devia. Uma pessoa não era somente uma pessoa, e toda aquela pessoa: era um cidadão. Era um produto de uma confluência de conflitos em uma escala maior e nela se encaixava discretamente, como eu me encaixava. Não era só uma pessoa, e toda uma pessoa, mas um resultado.

2_edited.png

Via a tudo e todos como uma flecha à lá aula de engenharia, representando a direção exata de uma força. Era mais um neutro eventualmente carregado. Acho que outras pessoas próximas a mim também se sentiam assim. Cada uma perdida no que era ser um invólucro para um mundo que já sabe como existir sem você. É engraçado, também, esse sentimento. Esse sentimento esquisito de se ver quase carregado por uma correnteza que não te é, mas te faz você, enquanto ser social; ao mesmo tempo que procurando sua própria identidade dentro do constrangimento moral de se existir. 

 

Era o que faço, agora; e o que fazia em uma sessão de terapia. Olhava para o nada, em busca do que gostaria de saber que sou. Em troca, me olhava: olhava esse ser prestes a se formar em uma faculdade de arquitetura, procurando entender em que exatamente estava se formando, esperançosamente buscando no nada tudo que ele não é, e nunca vai ser. Observava novamente a distância entre nós, me perguntando o que aconteceria se me levantasse, e lhe desse um abraço. Receberia um abraço de volta? Me carregaria desse seu nada, e me esvaziaria do peso de ser um corpo que é, meramente, carregado? Serviria essa distância entre nós, como um caminho a permitir-nos tocar, ou permaneceria em sua infinitude inalcançável? Sem resposta, retornava ao tudo que não ele. Retornava à perdição. Retornava a amizades em suas crises por não saberem o que fazer de suas vidas, enquanto fumavam como ritual de descanso.

2_edited.png

Choravam, pensavam, falavam, e tentavam traduzir tudo que faziam elas, elas, em palavras. E falhavam. Independente de qualquer referencial teórico, do qual creio que já nos bastamos, a perdição em tentar ser o todo que nos obrigam a ser, ao mesmo tempo que ser o nada que nos é por natureza, é uma falha comum. Excetuando, talvez, aqueles que se encontram na falha - em paz por não serem o que lhes pedem a serem -, ou se iludem por pensar que são o todo que lhes é imposto. Ou seja, aqueles que encontraram seu próprio “onde” à qual caminhar, ou os que se contentam plenamente com a mão que lhes guia. Seja por ignorância, ou por inteligência. Uma mão pesada, essa. Mas, finalmente, somos todos apenas um entre. Lembro de aulas e disciplinas que adoravam explorar essa ideia do entre. Houve uma pessoa que explorou um conceito japonês de “Ma”, sinteticamente resumindo esse entre em um som, em uma palavra. Então imaginei essa pessoa me reduzindo a esse som, e assim me chamando, até lembrar que possuía, eu, um nome. Pertence a mim, mas também pertence ao mundo. Cada pessoa, imagino, possui um compilado de sentimentos, interpretações e sensações agregadas ao meu nome. Algumas, de forma mais negativa, e outras, de forma mais positiva. Gosto de pensar que meu nome representa, para as pessoas que amo, o conforto que gostaria que tivessem. Gosto de pensar que meu nome lhes invoca um eu que os deixam felizes, ou tranquilos. Também gosto de pensar que meu nome lhes indaga, e os fazem mais menos; que eu não represente apenas mais uma força em suas neutralidades. Gosto de pensar que meu nome representa, para eles, mais do que só um cidadão, mais do que só uma resultante de algo que não controlo. E assim, meu nome se torna mais uma expectativa minha de quem deveria ser.

2_edited.png

Acho difícil pensar no nome sem retornar a onde foi concebido. Pelo que me recordo, todas as vezes que conversei sobre nomes com alguém, houve alguma menção sobre as pessoas que o deram. Engraçado pensar que algo tão nosso, não foi por nós criado (na maioria das vezes). Nos é herdado essa entidade à nos definir, para nós e para o mundo, como herdamos um relógio, um traço de personalidade, ou uma casa. Até hoje, penso sobre como descartei meu nome em prol de outro, ao mesmo tempo que, dele, não consigo me desfazer. Então entendi que não é só meu para descartar. Afinal, nele carregam suas expectativas e interpretações sobre mim, como eu mesma faço. Quase consigo reviver minha vida, saindo de uma infância animalesca até me tornar uma pessoa, e quase consigo lembrar dessa passagem ao meu nome. Um nada à se tornar um projeto de tudo. Um entre, que não se conforma em ser o entre. Tampouco se conformam aqueles que me tornaram um entre, também. Me lembro de diversos conflitos que já tive com familiares, quase todos residindo nesta casa mal construída do ser tudo, como um projeto não finalizado pois não há como finalizá-lo. Não há espaço para comportar essa existência, mas ainda assim o desejavam. Uma existência entre uma criança e um adulto; um desempregado e um trabalhador. Creio que falta-nos a consciência que o entre é inteiro, por si só, pois assim o somos. Vejo, em meu pai, a tentativa irrefreável de ser o que lhe foi imposto como o tudo; o certo, e a imposição dessa certeza. Vejo, em minha mãe, a luta constante com esse certo, mas também nele se inteirando. Décadas e séculos de um constrangimento moral que os fez pai, e os fez mãe, e me fez filha. Me lembro de um dia em que conversava com uma amiga, que questionava a ambição do pai. “Como assim, a única vontade dele é querer um carro novo?”, creio dizer, quase questionando a diferença geracional de um ser que só age e um ser que só pensa.

2_edited.png

Nos falta um pouco da tentativa, da brincadeira. Enquanto pessoa arquiteta, ou quase isso, uso desse meio para pensar em minha própria vida também. A ideia do projeto,  como esse ideal a ser alcançado mesmo sabendo que nunca será. De um nome, como o espaço de uma palavra que armazena imagens e expectativas externas e internas sobre quem seríamos, ou deveríamos ser. Tenho essa imagem em minha cabeça, de pessoas projetando a vida de outras: milimetricamente definindo os passos a serem dados, os caminhos a serem seguidos. Os conhecimentos a serem obtidos, e a vida a ser vivida. Acredito que, de forma muito limitada, já fiz isso. Me lembro de projetar casas e apartamentos, e definir como elas nestes viverão. Com algumas exceções, realmente vão seguir meu projeto, e vão viver conforme gostaria que vivessem, pois também estão moralmente constrangidos. Não irão derrubar a parede que divide o apartamento vizinho, tal como não irão derrubar o chão que, para outros, é um teto. Criamos o que há entre várias existências separadas, tal como controlamos seus contatos com pessoas que sequer residem onde projetamos, e onde construímos. Mas o fazemos à nossa própria vida também: projetamos, idealizamos, construímos e então nos perdemos de novo, à incorporar o novo projeto que ocupará nosso tempo. Fazemos caber projetos externos sobre nossa própria vida, e procuramos incorporar nossos próprios desejos do que gostaríamos que esta seria. Antes falava da palavra, pois sinto que usamos ela como esse espaço onde poderíamos encaixar o entre que existe entre essa dualidade em que nos encontramos, como o faz nosso nome. Um entre de expectativas externas, e internas, que usamos para nos comunicar com quem não nos é. Mas também vejo agora a dificuldade de entender como seria pensar nesse espaço sem reduzi-la às dualidades. Como seria projetar para o entre, e no entre.

um rol ao medo

​

Lidar com expectativas não é exatamente um trabalho fácil. São necessárias, afinal delimitam a criação, e demarcam exatamente o que deve ser considerado quando pensamos em um projeto. Áreas a serem construídas, dinâmicas espaciais a serem criadas, etc. Ao mesmo tempo, também apresentam algumas resoluções na ordem do padrão, pois algumas expectativas são criadas a partir da solução: é a referência. Agora, trabalhando nessa área da animação que, como já disse, não tenho propriedade, parte disso atribuo à minha falta de referências. Muitas vezes me foi questionado quais eram minhas referências para esse trabalho, e sempre tive um pouco de dificuldade para responder essa pergunta. Obviamente, como muitos outros, tenho uma gama de filmes e séries e outros conteúdos cinematográficos que assisti e analisei, em diversos sentidos. No entanto, sempre como aquela que observa, e não aquela que cria. Imagino que na maioria das faculdades e disciplinas que se baseiam na criação, nos é apresentado, como parte da formação, uma gama de referências e trabalhos já existentes como forma de criação de repertório. Nos é preenchido, e dado, um guia histórico à pensarmos na criação (repetindo a ideia de um constrangimento moral - sem qualquer julgamento, apenas citando uma noção de formas boas e ruins de se criar). Mas adentrando agora nesse experimento de pensar arquitetura e cinema, não apenas como análise de sua representação nesse outro meio mas como pensar em formas de aliá-los em criação, as dificuldades de não possuir essa propriedade são, no mínimo, complexas. Creio que uma das maiores contribuições à se pensar nessa aliança vem da inserção do tempo, não como forma apenas de representação, mas também de criação. 

Nele, existe o potencial da deslinearização do processo projetual que comentei, conforme já explorado no iTCC, mas tal potencial depende de diversos fatores que não considerava. Ainda na lógica de traduções a serem realizadas, poderia comparar à assistir um filme legendado: apenas como espectadora, não é dificil compreender o que se diz (pelo menos a mensagem passada) pois há a mediação da legenda. Dessa forma, não há uma necessidade estrita da linguagem oralizada pois nos é facilitada ao entendimento; facilidade esta que também procurava apreender nesse registro escrito e visual. No entanto, ao sair da posição de espectadora e adentrando na criação, a dificuldade está em procurar fazer essa tradução da linguagem arquitetônica à mim ensinada - compreendendo desde valores estéticos à determinações sociais do espaço, ou até softwares e outros artifícios técnicos à criação projetual - à linguagem cinematográfica. E, adicionando mais um nível de dificuldade, existe o ímpeto do não ideal em uma linguagem: como adicionar essa fluidez semântica e estrutural à uma linguagem que sequer domino? Por um lado, penso nessa criação relativamente ausente do conjunto significativo do cinema, excluindo os valores tradicionais sobre posicionamento de câmeras, iluminação, tempo, etc. Por outro, também reconheço a necessidade de comunicar esses experimentos de diálogo entre os dois campos, o que é facilitado pelo que é comunal e rígido na linguagem. Então, acabo por me encontrar em mais paradoxos. Como seria uma linguagem que comunica a partir do desencontro? O que seria criar algo que permite uma comunicação sem necessitar desse conhecimento prévio?

Muito escrevi sobre esse espaço do entre em uma palavra (abstraído como um representativo para esse elementos linguístico e comunicativo), e agora penso no que seria esse entre em que busco criar. Poderia imaginar o tal conhecimento prévio como o comunal existente na expectativa externa sobre determinado conjunto de signos - com tal signo representando tal coisa -, com a expectativa interna, completamente subjetiva, atribuída ao desencontro. Contudo, nessa configuração, e relembrando a afirmação da totalidade do entre, não dependente de um conflito entre as duas esferas que conformam essa dualidade, já não é, esse trabalho, inteiro por si só? Resultou, meu TCC, em diversas pequenas animações, incontáveis palavras e parágrafos, compiladas nesse registro extenso de dias e horas dedicadas a repensar meu próprio entendimento de arquitetura, e do projeto de arquitetura. Acredito que muito comuniquei (ou procurei comunicar). Fiz o possível para criar esse elemento que permitisse a comunicação, seja entre eu minha orientadora, ou mais qualquer outra pessoa que se interessasse por esse trabalho. Ainda assim, de alguma forma, rejeito muito do que fiz e deixei de fazer, tal como o faz minha orientadora. 

Lembro-me de uma de minhas orientações, onde discutimos sobre o tempo como elemento à ser evidenciado, e como ele se apresenta de forma diversa em ambas a arquitetura e o cinema. Em uma, há uma consideração funcional de como determinado espaço será utilizado ao longo de sua existência, e em outro, há sua utilização enquanto ferramenta narrativa. Ambas contemplando um cotidiano, mas em diferentes domínios de interpretação. Na arquitetura, o tempo do cotidiano se incorpora em eventos e atividades objetivas, ligada à uma realidade tida como global. É a preocupação com o conforto - ou desconforto - perante linguagem espacial. No cinema, o tempo do cotidiano é a representação da noção subjetiva do que vive nesse cotidiano. É a preocupação em demonstrar o espaço de tempo em que esse conforto - ou desconforto - se manifesta. Vejo esse momento de forma muito análoga à dificuldade de aceitação ao que foi e está sendo feito. Objetivamente, estou fazendo um trabalho de TCC de arquitetura, com a expectativa de um projeto, independente de sua forma. Há um conteúdo a ser explorado, e exposto, como conclusão desse meu vir à ser, e uma expectativa da instituição que me forma. Também criei muitas expectativas em como ficaria o produto final a ser produzido, e as repercussões desse produto. Da mesma forma, imagino que também o fez minha orientadora, quando a abordei pela primeira vez perguntando se poderia orientar a produção de um filme. Pensamos juntas sobre o que seria essa animação, o que ela representaria, o que ela seria, o que seria produzido no final do semestre.

Ao mesmo tempo, também há o ímpeto da exposição de uma ótica subjetiva sobre o que é essa formação, e de qual minha interpretação sobre esses elementos fundamentais da arquitetura; seja espaço, seja tempo, seja linguagem, seja arquitetura, seja como vejo e como vemos. Como já disse, é um entre muito espaçado e muito amorfo, que por vezes temo não ter validação de quaisquer um dos extremos, seja arquitetura, seja cinema de animação. Seja minha validação, seja a validação de minha orientadora. Retorno a todo o processo que está sendo esse trabalho, e observo o medo que sinto. Sinto medo do conhecimento que já tenho, mesmo reconhecendo sua pequenez perante todo o conhecimento que existe na área. Exponho minha opinião, com o receio de apresentar uma visão possivelmente errônea à quem disso já muito estudou. Penso sobre a arquitetura, permeando a linguagem que é, sabendo que dela pouco vivi, e muito vivi. Engraçado, como o estar entre é algo tão constante: até então falei como se tivesse propriedade sobre arquitetura, e não o tivesse sobre cinema. Contudo, sinto que mais conheço do cinema do que da arquitetura: como se mais espectasse a arquitetura, enquanto área de conhecimento, do que a entendo; e mais entendo esse tempo cotidiano do cinema, em vez de contemplá-la. Imagino que esse trabalho tenha tomado esse rumo pois tenho medo do que seria uma inversão nessa dinâmica. Que seria, eu, caso mais sentisse domínio sobre arquitetura, e o que é exercer um papel dentro desse mundo, e mais contemplasse o cotidiano de outrem, como mero objeto de observação? Creio que, inconscientemente, eu tema que seja esse o resumo do ser profissional de arquitetura, dentro dos conformes ideais e tradicionais: alguém que produz só vendo.

Em diversos momentos da minha vida, mesmo sentindo - ou talvez por sentir - que possuo essa proficiência em lidar com o subjetivo de outrem (em um movimento de quase respeito pela não universalidade de uma existência, e de uma experiência), me acovardei. Me recordo de diversas conversas e discussões que tinha com amizades, sobre o peso de se ter uma responsabilidade. Em um nível mais basal, o peso de saber que nossas ações têm consequências. Por vezes, tocamos outras vidas simplesmente por existir, sem muita participação ativa, e até mesmo essa influência me preocupava. Também preocupei-me comigo. Tive o medo de dar os passos pois estes podem representar muito, a mim, e a outros. Mais do que tudo, acho que tive medo da violência que é inferir nesse tempo subjetivo de alguém, e medo de ser responsável pela minha própria existência objetiva e regrada nesse mundo. Tive medo do tempo, e de meu próprio nome.

envelope_edited_edited_edited.png

primeira remessa

env_aberto_edited.png

segunda remessa

envelope_edited_edited.png

terceira remessa

envelope_edited_edited.png

quarta remessa

envelope_edited_edited.png

remessa inicial

bottom of page